Registro de autoridade
- publicado
- 15/03/21
- 18h03
- Área de identificação
- Tipo de entidade: Pessoa
- Forma autorizada do nome: Grünewald, Augusto Hamann Rademaker
- Área de descrição
- Datas de existência: 1905-1985
- Historia:
Augusto Hamann Rademaker Grünewald, almirante. Militar, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1905. Estudou no Colégio Pedro II (1917-1922) e na Escola Naval (1923-1927). Combateu a Revolução de 1930. Fez o curso de armamento da Escola de Especialização e Aperfeiçoamento de Oficiais da Armada (1935), tornando-se instrutor de armamento da Escola Naval (1939), e comandante da 2ª Companhia de alunos da Escola Naval (1940). Participou do patrulhamento ao litoral brasileiro, em virtude da declaração de guerra ao Eixo, à bordo do navio-mineiro Carioca (1942). Foi instrutor de armamento e direção de tiro do curso de aplicação para os guardas-marinhas (1942-1943), assistente da Força Naval do Nordeste (1943-1944), e capitão dos portos de Itajaí, Santa Catarina (1946-1947). Cursou, na Escola de Guerra Naval, o curso de comando (1947). Foi chefe do estado-maior da Força de Contratorpedeiros (1954-1955), diretor do centro de armamento da Marinha no Rio de janeiro (1955), comandante do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (1956-1957), sub-chefe do estado-maior da Armada (1958), comandante da 5ª Divisão Naval, sediada em Florianópolis (1959-1961), comandante-em-chefe da Esquadra (1961), e diretor-geral da Aeronáutica da Marinha (1961-1962). Fez os cursos: Navy Admiralty Lawand Practice, junto ao United States Correspondencr Course Center (1960), e o Military Sea Transportation and Shipping Control (1961). Ocupou a chefia do Núcleo de Comando da Zona de Defesa Atlântica (1962-1964), e cursou a Escola Superior de Guerra (1964). Participou do movimento político-militar de 1964 que depôs o presidente João Goulart. Integrou, ao lado do general Costa e Silva e do brigadeiro Correia de Melo, a junta militar autodenominada Comando Supremo da Revolução que, juntamente com o presidente interino Ranieri Mazzili, governou o país até a posse de Castelo Branco. Foi ministro da Marinha e da Viação e Obras Públicas, nos primeiros dias do governo de Castelo Branco. Com a posse de Costa e Silva na presidência da República, reassumiu o cargo de ministro da Marinha (1967-1969). Através de eleição indireta, em 30 de outubro de 1969 passou a exercer o cargo de vice-presidente da República no governo de Emilio Garrastazu Médici. Presidiu ainda a Associação dos Ex-Alunos do Colégio Pedro II, e foi curador da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Petrópolis. Faleceu no Rio de Janeiro em 13 de setembro de 1985.
- Contexto geral:
Em 30 de agosto de 1969, Artur da Costa e Silva foi afastado da presidência da República, em virtude de uma trombose cerebral. Como o Alto Comando das Forças Armadas temesse a reabertura do Congresso e a suspensão dos atos institucionais em vigor, foi editado em 31 de agosto o ato institucional nº 12 (AI-12), que impedia a posse do vice-presidente Pedro Aleixo, sucessor natural de Costa e Silva, e dava posse à junta composta pelos ministros Augusto Hamann Rademaker Grünewald, da Marinha, Aurélio de Lira Tavares, do Exército, e Márcio de Sousa e Melo, da Aeronáutica.
O Congresso manteve-se fechado e a situação política foi agravada com o seqüestro do embaixador americano Charles Elbrick por militantes das organizações clandestinas Ação Libertadora Nacional (ALN) e do Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8), no Rio de Janeiro, em 4 de setembro de 1969. As condições impostas pelos seqüestradores foram aceitas pelo governo e 15 presos políticos, libertados e conduzidos para o México. O governo intensificou as medidas repressivas e editou o AI-13 e o AI-14. O primeiro ato estabeleceu a pena de banimento em caso de ameaça à segurança do Estado, e o segundo instituiu a pena de morte e a prisão perpétua para os casos de guerra revolucionária ou subversiva.
Em outubro, a junta editou o AI-16, que declarava extinto o mandato do presidente Costa e Silva e de seu vice Pedro Aleixo, estabelecendo, ainda, um calendário para a nova eleição presidencial. O AI-17 transferiu para a reserva os militares considerados ameaçadores à coesão das forças armadas, o que foi interpretado como um golpe naqueles que resistiam à indicação do general Emílio Garrastazu Médici à presidência da República. A junta editou também a emenda constitucional nº 1, que incorporava à Carta de 1967 o AI-5 e os atos que lhe sucederam, organizando assim todo o aparato repressivo e punitivo do Estado, e acirrando o embate entre o governo e os movimentos de esquerda. Em 22 de outubro, o Congresso Nacional foi reaberto para eleger os novos presidente e vice-presidente, Garrastazu Médici e Rademaker Grünewald, respectivamente. - Área de conteúdo e estrutura
- Ocupação: Presidente da República
- Nota: 31.08.1969 a 30.10.1969
- Área de fontes relacionadas
- Identificador do registro de autoridade: Dado não disponível
- Manutenção da entidade custodiadora: Arquivo Nacional(Brasil) - Sede
- Identificador da entidade custodiadora: BR RJANRIO
- Status: Final
- Nível de detalhamento: Parcial
- Idiomas: Português do Brasil
- Localização dos acervos
Sem Acervo Cadastrado
- Sites associados
http://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/grunewald-augusto-hamann-rademaker
- não publicado
- 16/08/19
- 13h13
- Área de Identificação
- Tipo de entidade: Pessoa
- Forma autorizada do nome: Pena, Afonso Augusto Moreira
- Forma(s) paralela(s) do nome: Penna, Affonso Augusto Moreira; Penna, Affonso
- Outra(s) forma(s) do nome: Afonso Pena.
- Área de Descrição
- Datas de existência: 1847 - 1909
- Historia:
Advogado, nascido na cidade de Santa Bárbara, estado de Minas Gerais, em 30 de novembro de 1847. Durante o Império, ocupou os cargos de ministro da Guerra (1882), ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (1883-1884), e ministro da Justiça (1885). Em 1888, integrou a comissão de organização do Código Civil brasileiro. Foi o fundador e o primeiro diretor da Faculdade de Direito de Minas Gerais (1892). Governou o estado de Minas Gerais (1892-1894) e presidiu o Banco da República do Brasil (1895- 1898), atual Banco do Brasil. Tornou-se vice-presidente da República do governo Rodrigues Alves em substituição a Francisco Silviano de Almeida Brandão, que morreu antes de ser empossado. Por meio de eleição direta, passou a exercer a presidência da República em 15 de novembro de 1906. Faleceu no Rio de Janeiro, em 14 de junho de 1909, sem concluir seu mandato presidencial.
- Contexto geral:
O governo Afonso Pena opôs resistência à continuidade da política de valorização do café estabelecida no Convênio de Taubaté. Diante dessa resistência do governo federal e dos demais estados à concretização dos itens desse acordo, o governo do estado de São Paulo, apostando na estratégia de valorização do café, obteve empréstimos em bancos e casas exportadoras estrangeiras, além de conseguir que a União fosse fiadora de um novo empréstimo, viabilizando o financiamento da compra de cerca de oito milhões de sacas de café, quase a metade do total da safra brasileira. Em face do descontentamento dos demais produtores brasileiros, como os de Minas Gerais e da Bahia, Afonso Pena determinou que o Banco do Brasil adquirisse as safras dos cafeicultores, sendo esta a primeira intervenção estatal para a defesa de um produto. A implementação da política de valorização do preço do café ajudou a saldar os compromissos externos e a se obter um imenso lucro, revelando o sucesso da primeira iniciativa governamental no comércio. Afonso Pena deu continuidade ao programa iniciado por seu antecessor, Rodrigues Alves, de reaparelhamento das ferrovias e dos portos, e implementou a reorganização do Exército, sob a supervisão do ministro da Guerra, general Hermes da Fonseca. Durante seu governo, também disponibilizou os recursos necessários, em 1907, para que Cândido Rondon realizasse a ligação do Rio de Janeiro à Amazônia pelo fio telegráfico.
- Funções, ocupações e atividades:
Advogado, bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1870, tornando-se doutor no ano seguinte. Durante o Império, além de ser deputado provincial pelo Partido Liberal (1874-1878), e geral (1878-1889), ocupou os cargos de ministro da Guerra (1882), ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (1883-1884), e ministro da Justiça (1885). Em 1888, integrou a comissão de organização do Código Civil Brasileiro. Senador à Constituinte Mineira de 1891, no mesmo ano se tornou senador estadual, mas renunciou ao mandato. Foi o fundador e o primeiro diretor da Faculdade de Direito de Minas Gerais (1892). Governou o estado de Minas Gerais (1892-1894) e presidiu o Banco da República do Brasil (1895-1898), atual Banco do Brasil. Mais uma vez senador estadual em Minas Gerais (1899-1900), foi ainda presidente do Conselho Deliberativo de Belo Horizonte (1900-1902), cargo hoje equivalente ao de prefeito. Tornou-se vice-presidente da República do governo Rodrigues Alves em substituição a Francisco Silviano de Almeida Brandão, que morreu antes de ser empossado. Por meio de eleição direta, passou a exercer a presidência da República em 15 de novembro de 1906.
- Área de Relacionamento
- Área de Acesso
- Ocupação: Presidente da República
- Nota: 15.11.1906 a 14.06.1909
- Área de Controle
- Identificador do registro de autoridade: Dado não disponível
- Manutenção da entidade custodiadora: Arquivo Nacional (Brasil) - Sede
- Identificador da entidade custodiadora: BR RJANRIO
- Status: Final
- Nível de detalhamento: Parcial
- Idiomas: português do Brasil
- Localização dos acervos
Acervo: Afonso Augusto Moreira Pena
Entidade Custodiadora: Arquivo Nacional ; Museu da República- Sites associados
- não publicado
- 16/08/19
- 13h13
- Área de Identificação
- Tipo de entidade: Pessoa
- Forma autorizada do nome: Fragoso, Augusto Tasso
- Outra(s) forma(s) do nome: Tasso Fragoso
- Área de Descrição
- Datas de existência: 1869-1945
- Historia:
Augusto Tasso Fragoso, general. Militar, nascido na cidade de São Luís, estado do Maranhão, em 28 de agosto de 1869. Teve seu ano de nascimento alterado para 1867, para ingressar na vida militar. Estudante da Escola Militar da Praia Vermelha, foi um dos alunos que divulgaram na academia discursos abolicionistas de Rui Barbosa, em agosto de 1887. Freqüentou os cursos de estado-maior e engenharia da Escola Superior de Guerra, bacharelando-se em matemática e ciências físicas e naturais. Participou ativamente da proclamação da República, incorporado às tropas do 2º Regimento de Artilharia em 1889. Foi eleito deputado constituinte pelo Maranhão (1890), contra sua vontade. Apoiou o movimento que levou à renúncia de Deodoro da Fonseca (1891), sendo nomeado chefe do Departamento de Obras e Viação Geral da capital (1891-1892), após recusar a proposta de Floriano Peixoto para ser o prefeito do Distrito Federal. Participou da repressão à Revolta da Armada (1893-1894), sendo ferido em combate. Serviu na comissão de limites com a Bolívia (1900-1901), e foi adjunto militar à delegação brasileira na Argentina (1909-1910). Foi comandante do 8º Regimento de Cavalaria em Uruguaiana (RS), exercendo diversas vezes o comando interino da 2ª Brigada de Cavalaria (1910-1915). Ocupou a chefia da Casa Militar do presidente Venceslau Brás (1914-1917). Comandou o 1º Regimento de Cavalaria, no Distrito federal, em 1918, e a 4ª Brigada de Cavalaria no mesmo ano. Exerceu a direção de Material Bélico (1918-1922). Foi encarregado do inquérito que apurou a responsabilidade dos tenentes Eduardo Gomes e Antônio de Siqueira Campos no episódio conhecido como "os 18 do Forte", ocorrido em 1922. Chefiou o Estado-Maior do Exército (1922-1929), e, por ser o oficial da ativa mais antigo à época da Revolução de 1930, aceitou a proposta de Mena Barreto para liderar a operação militar de deposição do presidente e os entendimentos com outros generais da ativa, presidindo a junta governativa que assumiu o controle do país até a chegada de Getúlio Vargas à capital. Foi nomeado por Vargas mais uma vez chefe do Estado-Maior do Exército (EME) em 1931, se demitindo no ano seguinte. Em 1933, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Militar (STM - hoje, Superior Tribunal Militar), e exerceu a vice-presidência do órgão em 1934, foi aposentado compulsoriamente ao atingir o limite de idade em 1938. Apesar de seu estado de saúde bastante precário, passou a se dedicar às suas pesquisas históricas. Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de setembro de 1945.
- Contexto geral:
Com a eclosão do movimento revolucionário de 1930, a junta governativa composta pelos generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e pelo almirante Isaías de Noronha depôs o presidente Washington Luís, e assumiu o controle do país. Em meio a pressão de manifestações populares, dos movimentos militares como o de Minas Gerais, revolucionários gaúchos chegam ao Rio de Janeiro, obrigando a junta a entregar a chefia do governo a Getúlio Vargas em 3 de novembro de 1930.
- Área de Relacionamento
- Área de Acesso
- Ocupação: presidente da República
- Nota: 24.10.1930 a 03.11.1930
- Área de Controle
- Identificador do registro de autoridade: Dado não disponível
- Manutenção da entidade custodiadora: Arquivo Nacional (Brasil) - Sede
- Identificador da entidade custodiadora: BR RJANRIO
- Status: Final
- Nível de detalhamento: Parcial
- Idiomas: português do Brasil
- Localização dos acervos
Sem Acervo Cadastrado
- Sites associados
http://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/fragoso-augusto-tasso
- não publicado
- 16/08/19
- 13h13
- Área de Identificação
- Tipo de entidade: Pessoa
- Forma autorizada do nome: Bernardes, Arthur da Silva
- Forma(s) paralela(s) do nome: Bernardes, Arthur
- Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras: Bernardes, Artur da Silva;Bernardes, Artur
- Área de Descrição
- Datas de existência: 1875 - 1955
- Historia:
Advogado, nascido na cidade de Viçosa, estado de Minas Gerais, em 8 de agosto de 1875. Cumpriu dois mandatos como deputado federal pelo Partido Republicano Mineiro (1909-1910 e 1915-1917). Foi presidente de Minas Gerais (1918-1922). Por meio de eleição direta assumiu a presidência da República em 15 de novembro de 1922. Foi um dos articuladores da Revolução de 1930 em Minas Gerais. Em 1932, foi preso e transferido para a cidade do Rio de Janeiro por ter sido um dos mentores, em Minas Gerais, da Revolução Constitucionalista. Cumpriu exílio em Lisboa, retornando ao país depois de receber anistia em 1934. Faleceu no Rio de Janeiro, em 23 de março de 1955.
- Contexto geral:
instabilidade política gerada pelas revoltas tenentistas contra as oligarquias dominantes e pelo avanço do movimento operário, o que o levou a governar permanentemente em estado de sítio. A candidatura pela quinta vez de Borges de Medeiros, líder do Partido Republicano Rio-Grandense, à presidência do estado deflagrou uma guerra civil envolvendo a oposição no Rio Grande do Sul. A oligarquia dissidente gaúcha, agrupada na Aliança Libertadora, contava com o apoio federal ao candidato Assis Brasil. Borges de Medeiros, para defender sua posição, organizou os Corpos Provisórios sob o comando de Flores da Cunha, Osvaldo Aranha e Getúlio Vargas, entre outros, além de contratar mercenários uruguaios. Após meses de confrontos, foi assinado um acordo entre Borges de Medeiros e Assis Brasil, em 14 de dezembro de 1923, no qual o governo federal reconheceu Borges de Medeiros como presidente do Rio Grande do Sul, não permitindo, entretanto, uma nova reeleição. O movimento tenentista eclodiu no Rio Grande do Sul, em 1923, com o apoio da Aliança Libertadora, atingindo também Santa Catarina e Paraná. No ano seguinte, foi a vez de parte das guarnições militares paulistas aderir ao movimento. Depois de vários dias de combate, a cidade de São Paulo ficou sob seu controle, após a fuga do governador Carlos Campos. A rebelião foi planejada por militares envolvidos no golpe fracassado de 1922, entre eles o tenente Eduardo Gomes, um dos sobreviventes dos “18 do Forte”. Artur Bernardes ordenou o bombardeio da cidade, a partir do dia 11 de julho de 1924. A população paulista abandonou a cidade e o saldo do ataque foi de 503 mortos e cerca de 4.800 feridos. Sem condições de resistir às pressões das tropas legalistas, aproximadamente 3.500 revoltosos dirigiram-se ao encontro das tropas gaúchas, lideradas por Luís Carlos Prestes e Mário Fagundes Varela. O presidente Artur Bernardes ainda enfrentou a Coluna Prestes, formada em 1925, sob o comando do tenente Luís Carlos Prestes, que percorreu o interior do país durante dois anos procurando sublevar as populações contra o seu governo e as oligarquias dominantes.
- Área de Relacionamento
- Título do recurso relacionado: Fundo/Coleção AB - Arthur da Silva Bernardes
- Natureza da relação: Produção
- Tipo de recurso relacionado: Material de arquivo
- Área de Acesso
- Ocupação: presidente da República
- Nota: 15.11.1922 a 15.11.1926
- Área de Controle
- Identificador do registro de autoridade: Dado não disponível
- Manutenção da entidade custodiadora: Arquivo Público Mineiro
- Identificador da entidade custodiadora: BR MGAPM
- Status: Final
- Nível de detalhamento: Parcial
- Idiomas: português do Brasil
- Localização dos acervos
Acervo: Arthur Bernardes
Entidade Custodiadora: Arquivo Público Mineiro- Sites associados
http://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/bernardes-arthur-da-silva
- não publicado
- 16/08/19
- 13h13
- Área de Identificação
- Tipo de entidade: Pessoa
- Forma autorizada do nome: Café Filho, João Fernandes Campos
- Outra(s) forma(s) do nome: Café Filho
- Área de Descrição
- Datas de existência: 1899-1970
- Historia:
Advogado, nascido na cidade de Natal, estado do Rio Grande do Norte, em 3 de fevereiro de 1899. Ingressou na Aliança Liberal e foi um dos fundadores, em 1933, do Partido Social Nacionalista do Rio Grande do Norte (PSN). Elegeu-se deputado federal (1935-1937) e destacouse pela defesa das liberdades constitucionais. Ameaçado de prisão, asilou-se na Argentina, retornando ao Brasil em 1938. Fundou, com Ademar de Barros, o Partido Republicano Progressista (PRP), pelo qual se elegeu deputado federal (1946-1950). Eleito vice-presidente por uma coligação de partidos que se fundiram sob a sigla do Partido Social Progressista (PSP), assumiu a presidência da República com o suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954. Foi nomeado ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara (1961- 1970). Faleceu no Rio de janeiro, em 20 de fevereiro de 1970.
- Contexto geral:
Café Filho assumiu o governo da República imediatamente após a morte de Getúlio Vargas. Em seu novo gabinete, teve como ministro da Fazenda Eugênio Gudin, defensor de uma política econômica mais ortodoxa, que buscou estabilizar a economia e combater a inflação. O ministro adotou como principais medidas a contenção do crédito e o corte das despesas públicas, procurando, assim, reduzir o déficit público, causa, em sua avaliação, do processo inflacionário. Durante o governo Café Filho, instituiu-se o imposto único sobre a energia elétrica, gerando o Fundo Federal de Eletrificação, e o imposto na fonte sobre a renda do trabalho assalariado. Destacaram-se, ainda, em sua administração a criação da Comissão de Localização da Nova Capital Federal, a inauguração, em janeiro de 1955, da usina hidrelétrica de Paulo Afonso e o incentivo à entrada de capitais estrangeiros no país, que repercutiria no processo de industrialização que se seguiu. Afastou-se temporariamente da presidência em 3 de novembro de 1955, em virtude de um distúrbio cardiovascular, e em 8 de novembro foi substituído por Carlos Luz, presidente da Câmara. Restabelecido, tentou reassumir os poderes presidenciais, mas seu impedimento foi aprovado pelo Congresso Nacional em 22 de novembro de 1955, e confirmado pelo Supremo Tribunal Federal em dezembro.
- Área de Relacionamento
- Título do recurso relacionado: Fundo/Coleção CF - Café Filho
- Natureza da relação: Produção
- Tipo de recurso relacionado: Material de arquivo
- Área de acesso
- Ocupação: Presidente da República
- Nota: 24.08.1954 a 08.11.1955
- Área de Controle
- Identificador do registro de autoridade: Dado não disponível
- Manutenção da entidade custodiadora: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil FGV
- Identificador da entidade custodiadora: BR RJCPDOC
- Status: Final
- Nível de detalhamento: Parcial
- Idiomas: português do Brasil
- Localização dos acervos
Acervo:João Fernandes Campos Café Filho
Entidade Custodiadora: CPDOC- Sites associados
http://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/cafe-filho-joao-fernandes-campos-1899-1970