Artur da Silva Bernardes
- Área de Identificação
- Tipo de entidade: Pessoa
- Forma autorizada do nome: Bernardes, Arthur da Silva
- Forma(s) paralela(s) do nome: Bernardes, Arthur
- Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras: Bernardes, Artur da Silva;Bernardes, Artur
- Área de Descrição
- Datas de existência: 1875 - 1955
- Historia:
Advogado, nascido na cidade de Viçosa, estado de Minas Gerais, em 8 de agosto de 1875. Cumpriu dois mandatos como deputado federal pelo Partido Republicano Mineiro (1909-1910 e 1915-1917). Foi presidente de Minas Gerais (1918-1922). Por meio de eleição direta assumiu a presidência da República em 15 de novembro de 1922. Foi um dos articuladores da Revolução de 1930 em Minas Gerais. Em 1932, foi preso e transferido para a cidade do Rio de Janeiro por ter sido um dos mentores, em Minas Gerais, da Revolução Constitucionalista. Cumpriu exílio em Lisboa, retornando ao país depois de receber anistia em 1934. Faleceu no Rio de Janeiro, em 23 de março de 1955.
- Contexto geral:
instabilidade política gerada pelas revoltas tenentistas contra as oligarquias dominantes e pelo avanço do movimento operário, o que o levou a governar permanentemente em estado de sítio. A candidatura pela quinta vez de Borges de Medeiros, líder do Partido Republicano Rio-Grandense, à presidência do estado deflagrou uma guerra civil envolvendo a oposição no Rio Grande do Sul. A oligarquia dissidente gaúcha, agrupada na Aliança Libertadora, contava com o apoio federal ao candidato Assis Brasil. Borges de Medeiros, para defender sua posição, organizou os Corpos Provisórios sob o comando de Flores da Cunha, Osvaldo Aranha e Getúlio Vargas, entre outros, além de contratar mercenários uruguaios. Após meses de confrontos, foi assinado um acordo entre Borges de Medeiros e Assis Brasil, em 14 de dezembro de 1923, no qual o governo federal reconheceu Borges de Medeiros como presidente do Rio Grande do Sul, não permitindo, entretanto, uma nova reeleição. O movimento tenentista eclodiu no Rio Grande do Sul, em 1923, com o apoio da Aliança Libertadora, atingindo também Santa Catarina e Paraná. No ano seguinte, foi a vez de parte das guarnições militares paulistas aderir ao movimento. Depois de vários dias de combate, a cidade de São Paulo ficou sob seu controle, após a fuga do governador Carlos Campos. A rebelião foi planejada por militares envolvidos no golpe fracassado de 1922, entre eles o tenente Eduardo Gomes, um dos sobreviventes dos “18 do Forte”. Artur Bernardes ordenou o bombardeio da cidade, a partir do dia 11 de julho de 1924. A população paulista abandonou a cidade e o saldo do ataque foi de 503 mortos e cerca de 4.800 feridos. Sem condições de resistir às pressões das tropas legalistas, aproximadamente 3.500 revoltosos dirigiram-se ao encontro das tropas gaúchas, lideradas por Luís Carlos Prestes e Mário Fagundes Varela. O presidente Artur Bernardes ainda enfrentou a Coluna Prestes, formada em 1925, sob o comando do tenente Luís Carlos Prestes, que percorreu o interior do país durante dois anos procurando sublevar as populações contra o seu governo e as oligarquias dominantes.
- Área de Relacionamento
- Título do recurso relacionado: Fundo/Coleção AB - Arthur da Silva Bernardes
- Natureza da relação: Produção
- Tipo de recurso relacionado: Material de arquivo
- Área de Acesso
- Ocupação: presidente da República
- Nota: 15.11.1922 a 15.11.1926
- Área de Controle
- Identificador do registro de autoridade: Dado não disponível
- Manutenção da entidade custodiadora: Arquivo Público Mineiro
- Identificador da entidade custodiadora: BR MGAPM
- Status: Final
- Nível de detalhamento: Parcial
- Idiomas: português do Brasil
- Localização dos acervos
Acervo: Arthur Bernardes
Entidade Custodiadora: Arquivo Público Mineiro- Sites associados
http://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/bernardes-arthur-da-silva