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José Sarney

Área de Identificação
Tipo de entidade: Pessoa
Forma autorizada do nome: Costa, José Sarney de Araújo
Forma(s) paralela(s) do nome: Sarney, José
Outra(s) forma(s) do nome: Costa, José Ribamar Ferreira de Araújo
Área de Descrição
Datas de existência: 1930 -
Historia:

Advogado, nascido na cidade de Pinheiro, estado do Maranhão, em 24 de abril de 1930. Elegeu-se suplente de deputado federal pelo Partido Social Democrático (PSD), assumindo o mandato em 1956 e 1957. Foi deputado federal (1959-1966) pela União Democrática Nacional (UDN) e, com a extinção dos partidos políticos e a imposição do bipartidarismo pelo AI-2, ingressou na Arena, partido de sustentação do regime militar. Elegeu-se governador do Maranhão (1966-1970) e senador (1971-1985). Tornou-se presidente da Arena em 1979 e, no ano seguinte, com a instalação do pluripartidarismo, do Partido Democrático Social (PDS). Em 1980 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1984, juntamente com outros dissidentes do PDS, passou a integrar a Frente Liberal, que o lançou como vice-presidente da República na chapa de Tancredo Neves, do PMDB, tendo sido eleito pelo Colégio Eleitoral em janeiro de 1985. Assumiu interinamente a presidência, em 15 de março de 1985, em virtude da doença de Tancredo Neves e, com a morte de Tancredo, em 21 de abril, foi efetivado no cargo. Após o término de seu mandato presidencial, elegeu-se três vezes senador pelo Amapá (1991-1999, 1999-2007 e 2007- ), na legenda do PMDB, exercendo por quatro vezes a presidência do Senado (1995-1997, 2003-2005, 2009-2011 e 2011- ). Em 2002 manifestou seu apoio à candidatura do Partido dos Trabalhadores à presidência da República, mantendo essa aliança nos pleitos subsequentes.

Contexto geral:

O governo do presidente Sarney foi marcado, sobretudo, por duas grandes tarefas que se impunham ao país: reconstruir a democracia e enfrentar a crise inflacionária. Assim, em 1o de fevereiro de 1987 instalava-se a Assembleia Nacional Constituinte, iniciando suas atividades sob a liderança do deputado Ulisses Guimarães. A nova Constituição foi promulgada em 5 de outubro de 1988, tendo sido a mais democrática da história brasileira. A Carta estabeleceu eleições diretas para presidente, adotou o presidencialismo como forma de governo, estendeu o voto aos analfabetos e maiores de 16 anos, entre diversos outros direitos civis, sociais e trabalhistas. No plano econômico, o governo Sarney anunciou, em 1o de março de 1986, uma reforma monetária que ficou conhecida como Plano Cruzado. Considerado heterodoxo por diferir dos planos recomendados pelo FMI, tinha como medidas de estabilização econômica o congelamento de preços e salários, o “gatilho” salarial a cada vez que a inflação ultrapassasse 20%, e o incentivo à produção em detrimento da especulação financeira. A moeda valorizada funcionaria como um instrumento de distribuição de renda. Inicialmente, os resultados foram positivos. Todavia, em dezembro, foram sentidos os efeitos do aumento de preços e do aquecimento excessivo da economia. Em fevereiro de 1987, as reservas cambiais caíram rapidamente e o país suspendeu o pagamento dos juros da dívida externa aos bancos privados. A moratória foi suspensa em novembro, quando o Brasil pagou 500 milhões de dólares ao FMI. Em janeiro de 1988, outro plano de estabilização foi promovido, que, ainda assim, não conteve a inflação, cujo índice girou em torno de 1.000% naquele ano. Em janeiro de 1989, um terceiro programa econômico foi anunciado pelo governo, porém o ano encerrou-se com inflação de 1.764,86%. O Brasil vivia os efeitos da crise que atingiu a América Latina na década de 1980, quando o significativo aumento da taxa de juros americana e a recessão mundial atingiram as exportações brasileiras. Em consequência, verificou-se a diminuição dos investimentos públicos e a retração da iniciativa privada, em razão das as altas taxas de juros e da reduzida perspectiva de consumo. Destacou-se, nesse período, a criação do Ministério da Cultura, obedecendo, segundo o decreto que o originou, à “situação atual do Brasil” que não poderia prescindir de uma “política nacional de cultura, condizente com os novos tempos e com o desenvolvimento já alcançado pelo país”. Na política externa, foram reatadas relações diplomáticas com Cuba e assinado o protocolo do Mercosul.

Área de Relacionamento
Título do recurso relacionado: Fundo/Coleção JS - José Sarney
Natureza da relação: Produção
Tipo de recurso relacionado: Material de arquivo
Área de acesso
Ocupação: Presidente da República
Nota: 15.03.1985 a 15.03 1990
Área de Controle
Identificador do registro de autoridade: Dado não disponível
Manutenção da entidade custodiadora: Arquivo Nacional (Brasil) - Sede
Identificador da entidade custodiadora: BR RJANRIO
Status: Final
Nível de detalhamento: Parcial
Idiomas: Português do Brasil
Localização dos acervos

Acervo: BR RJANRIO JS
Entidade Custodiadora: Arquivo Nacional (Sede) ; Fundação Memória Republicana – MA

 

Sites associados

http://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/costa-jose-sarney-de-araujo-1931

Sistema de Informações do Arquivo Nacional - SIAN
Tutorial do SIAN

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