Manuel Deodoro da Fonseca
- Área de Identificação
- Tipo de entidade: Pessoa
- Forma autorizada do nome: Fonseca, Manuel Deodoro da
- Outra(s) forma(s) do nome: Marechal Deodoro
- Área de Descrição
- Datas de existência: 1827-1892
- Historia:
Militar, nascido na cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro, estado de Alagoas, em 5 de agosto de 1827. Durante o Império participou da brigada expedicionária ao rio da Prata, do cerco a Montevidéu e da Guerra do Paraguai. Em 1885, foi presidente da província do Rio Grande do Sul. Presidiu o Clube Militar (1887-1889), comandando os setores antiescravistas do Exército. Assumiu a chefia do governo provisório da República em 15 de novembro de 1889. Por meio de eleição indireta, passou a exercer a presidência em 25 de fevereiro de 1891. Faleceu no Rio de Janeiro, em 23 de agosto de 1892.
- Contexto geral:
O fim do Império levou ao banimento da família imperial para a Europa, ato somente revertido em 1922. A proclamação do governo provisório da República, em 15 de novembro de 1889, estabeleceu, entre outras transformações, a separação entre a Igreja e o Estado, com a instituição do casamento civil e da laicização dos cemitérios. Em 1890, foi criado o Código Penal brasileiro, reformado o Código Comercial e, em 1891, promulgada a primeira Constituição republicana do país, de inspiração liberal e próxima ao modelo norte-americano. O sistema político brasileiro passou a se basear no presidencialismo, no federalismo e no regime de representatividade. Definiram-se os três poderes de governo, Executivo, Legislativo e Judiciário, extinguindo-se, consequentemente, as instituições do Império – Conselho de Estado, Poder Moderador e Senado vitalício. As leis iniciais da República regulamentaram, ainda, o uso dos símbolos nacionais – hino, bandeira, armas e selos –, bem como as datas nacionais, que incluíam o 14 de julho, em uma referência à data francesa e ao espírito republicano revolucionário. A política econômica, tendo à frente o ministro da Fazenda Rui Barbosa, foi marcada pelo “encilhamento”, que se caracterizou pelo incentivo à emissão de moeda por alguns bancos e à criação de sociedades anônimas, resultando em forte especulação financeira e na falência de bancos e empresas. A formação de um novo ministério liderado pelo barão de Lucena, político vinculado à ordem monárquica, a tentativa de centralização do poder e as resistências encontradas no meio militar conduziram o país a uma crise política, que teve seu ápice na dissolução do Congresso Nacional. Imediatamente se organizaram as forças legalistas, que levaram à renúncia de Deodoro da Fonseca em 23 de novembro de 1891.
- Área de Relacionamento
- Título do recurso relacionado: Coleção DF - Manoel Deodoro da Fonseca
- Natureza da relação: Produção
- Tipo de recurso relacionado: Material de arquivo
- Área de acesso
- Ocupação: Presidente da República
- Nota: 15.11.1889 a 23.11.1891
- Área de Controle
- Identificador do registro de autoridade: Dado não disponível
- Manutenção da entidade custodiadora: Museu Histórico Nacional
- Identificador da entidade custodiadora: BR RJMHN
- Status: Final
- Nível de detalhamento: Centro de Informações de Acervos dos Presidentes da República
- Idiomas: português do Brasil
- Localização dos acervos
Acervo: Manoel Deodoro da Fonseca
Entidade Custodiadora: Museu Histórico Nacional- Sites associados
http://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/fonseca-manoel-deodoro-da-1827-1892