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Descrições Arquivísticas

1974-1979 | Ernesto Geisel

Mandato Presidencial: 15.03.1974 a 15.03.1979 BR RJCPDOC - EG - Acervo custodiado pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil - FGV

  • publicado
  • 15/03/21
  • 20h14
Área de identificação
Código de referência: BR RJCPDOC EG
Título: Ernesto Geisel
Datas-limite: 1907 - 1997
Nível de descrição: Fundo / Coleção
Dimensão e suporte:

Documento(s) Bibliográfico(s): livro(s): 196 item(s); periódico(s): 25 título(s) =36 item(s)
Documento(s) Iconográfico(s): fotografia(s): 8000 item(s)
Documento(s) Textual(ais): manuscritos: 4463 item(s)

Área de contextualização
Nome de produtor(es):

Geisel, Ernesto Beckmann

Biografia:

Militar, nascido na cidade de Bento Gonçalves, estado do Rio Grande do Sul, em 3 de agosto de 1907. Teve seu ano de nascimento alterado para 1908, para atingir a idade máxima para admissão no Colégio Militar de Porto Alegre, o qual concluiu como o 1º da turma (1921-1924). Foi o 1º da turma também na arma da Artilharia, na Escola Militar de Realengo (1928), e na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Armada (1938), tendo estudado ainda na Escola de Estado-Maior do Exército (1941-1943), e feito estágio no Army Command and General Staff College, em Fort Leavenworth, Kansas, Estados Unidos (1945). Apoiou a Revolução de 1930 e em 1932 aliou-se às forças que lutaram contra a Revolução Constitucionalista de São Paulo, e participou da repressão à Revolta Comunista de 1935. Sufocou em Recife uma revolta que visava derrubar o interventor federal no estado. Foi chefe do Departamento de Segurança Pública e secretário-geral do governo do estado do Rio Grande do Norte (1931), secretário estadual de Fazenda e Obras Públicas da Paraíba (1934-1935), secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional (1946-1947), adido militar junto à embaixada do Brasil no Uruguai (1947-1950), adjunto do Estado-Maior das Forças Armadas (1950-1952), membro do corpo permanente da Escola Superior de Guerra (1952-1954), comandante do Regimento Escola de Artilharia (1955), subchefe do Gabinete Militar no governo Café Filho (1955), e superintendente-geral da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (1955-1956). Exerceu ainda a chefia da Seção de Informações do Estado-Maior do Exército (1957-1961), do gabinete do ministro da Guerra, general Odílio Denis (1961), e do Gabinete Militar do presidente Ranieri Mazzilli (1961), acumulando o cargo de representante do Ministério da Guerra no Conselho Nacional do Petróleo. Ocupou também o comando militar de Brasília e da 11ª Região Militar (1961), e interinamente da 5ª Região Militar (1962-1963). Participou do movimento político-militar que originou o golpe de 1964, tendo sido nomeado chefe do Gabinete Militar do presidente Castelo Branco (1964-1967). Promovido a general-de-exército em 1966, foi ministro do Supremo Tribunal Militar (1967-1969) e presidente da Petrobrás (1969-1973). Através de eleição indireta passou a exercer o cargo de presidente da República em 15 de março de 1974. Em junho de 1980 tornou-se presidente da Norquisa-Nordeste e, nessa qualidade, do Conselho de Administração da Companhia Petroquímica do Nordeste (Copene). Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1996.

Entidade custodiadora:

Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil FGV

História arquivística:

O arquivo foi doado ao CPDOC em 1998, por Amália Lucy Geisel, filha do titular. Ainda em vida, durante o processo de realização da entrevista que resultou no livro "Ernesto Geisel" (ed. FGV, 1997), de autoria de Celso Castro e Maria Celina D'Araújo. O titular havia prometido aos entrevistadores, Celso e Maria Celina, em diversas ocasiões, que "um dia" seu arquivo seria doado ao CPDOC. Depois de sua morte e da publicação da entrevista, Amália Lucy, historiadora e responsável pela guarda do acervo do pai, formalizou a doação. Os documentos encontravam-se guardados, em sua grande maioria, no sítio da família Geisel em Teresópolis. Os pesquisadores responsáveis pela organização fizeram várias visitas ao local, para recolher e transportar o material para o Rio de Janeiro. Depois disso, Amália Lucy ainda fez várias entregas de documentação adicional.

Procedência:

Doação, Amália Lucy Geisel, 1998

Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo:

O arquivo possuía uma organização original que se procurou preservar, na medida do possível. A maior parte dos documentos textuais, geralmente classificados como "confidenciais", foi produzido no período em que Geisel ocupou a Presidência da República. Há também documentos, embora em menor quantidade e no todo mais lacunares, sobre os períodos anterior e posterior à Presidência. O arquivo possui um total de aproximadamente 4.000 documentos textuais, divididos em cinco "séries": "Documentos pessoais". "Antes da Presidência", "Presidência da República", "depois da Presidência" e "documentos complementares". Cada série está subdividida e, "dossiês" temáticos. A maior série é, de longe a "Presidência da República", corresponde a cerca de 80% dos documentos textuais. No período anterior à Presidência destacam-se os originais das atas das reuniões do gabinete parlamentarista de Tancredo Neves. No período posterior, predominam documentos sobre aspectos da economia brasileira, principalmente energia. A série "Documentos complementares" inclui principalmente manifestações de pesar pela morte de Geisel recebidos por sua família. Além dos documentos textuais, o arquivo também possui aproximadamente 15.000 recortes de jornais (organizados cronologicamente) e 8.000 documentos audiovisuais (principalmente fotografias). A documentação do período da Presidência da República é constituída basicamente pela documentação dos despachos diretos de quase todos os ministros com o presidente, incluindo a pauta dos assuntos a serem tratados e, muitas vezes, lembretes, informes e anotações feitas pelos ministros sobre esses assuntos. Havia uma organização prévia no arquivo que separava a documentação por ministério e, ao que tudo indica, cada despacho com um ministro era acompanhado de uma agenda temática e dos respectivos anexos que documentavam os temas a serem tratados. Muitas vezes, contudo, o arquivo contém apenas a relação dos tópicos a serem discutidos, sem trazer em anexo a documentação que seria esperada. A documentação que foi doada ao CPDOC cobre praticamente todas as principais questões nacionais do período que dependiam de decisão do presidente da República, e através de sua leitura pode-se acompanhar parte do processo de tomada de decisões políticas referentes a todos os setores da vida nacional, em sua instância máxima. Em alguns documentos, Geisel fazia comentários e anotações à margem, permitindo desse modo reconstituir o encaminhamento que dava aos assuntos. Quando isso não acontece, ficamos ao menos sabendo - o que não deixa de ser importante - que assuntos eram levados, e como eram levados, ao presidente, para sua decisão. Trata-se. acima de tudo, de um tipo de documentação raramente disponível para a pesquisa histórica, mesmo se considerarmos o conjunto de acervos de ex-presidentes da República.

Sistema de arranjo:

Organizado parcialmente
Organização:
O acervo textual é dividido em cinco séries: Documentos Pessoais, Antes da Presidência, Presidência da República, Depois da Presidência, Documentos Complementares. O acervo Iconográfico está sendo tratado.

Área de condições de acesso e uso
Condições de reprodução:

Copyright:
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil

Outras condições:
Caso os documentos textuais estejam microfilmados, são fornecidas cópias exclusivamente a partir dos microfilmes. Para os documentos não microfilmados, são fornecidas cópias xerográficas. A reprodução de fotografias pode ser obtida em papel fotográfico ou em meio digital, mediante a assinatura do Termo de cessão de direito de uso da imagem.

Idioma do material:
  • Português do Brasil
Notas:

Os documentos textuais estão parcialmente microfilmados

Outras:
Após o processo de informatização do acervo do CPDOC, a consulta aos documentos passou a ser feita por meio do Sistema Acessus, acessível no Portal do CPDOC (www.cpdoc.fgv.br). Os antigos catálogos e inventários em suporte papel, embora disponíveis na Sala de Consultas, não têm sido mais utilizados.

Pontos de acesso
Assunto:

Centro de Informações de Acervos dos Presidentes da República

Área de controle da descrição
Identificador da entidade custodiadora: BR RJCPDOC
Nível de detalhamento: Completo
Idioma(s): Português do Brasil
Sites associados

http://www.cpdoc.fgv.br
http://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/ernesto-geisel

1985-1990 | José Sarney

  Mandato Presidencial: 15.03.1985 a 15.03 1990 BR RJANRIO JS - Acervo custodiado pelo Arquivo Nacional

  • não publicado
  • 23/02/21
  • 19h03
Área de identificação
Código de referência: BR RJANRIO JS
Título: José Sarney
Datas-limite: 1950 - 1990
Nível de descrição: Fundo/Coleção
Dimensão e suporte:

Filmográficos -filme() cinematográficos - 377 itens
Filmográficos -fitas videomagnéticas - 258 itens

Área de contextualização
Nome de produtor(es):

Costa, José Sarney de Araújo

Biografia:

Nascido em Pinheiro em 24 de abril de 1930, José Ribamar Ferreira de Araújo Costa é filho do casal Sarney de Araújo Costa e Kyola Ferreira de Araújo Costa. Seu pai foi membro do Tribunal de Justiça do Maranhão, inicialmente como promotor público, depois desembargador, que por motivos políticos, foi removido sucessivamente para várias comarcas do interior maranhense. Com isso, o filho fez seus estudos primários no Colégio Mota Junior, em São Bento, e no Colégio de Professor Joca Rego, na cidade de Santo Antonio de Balsas. Em janeiro de 1942, quando tinha 12 anos de idade, José Ribamar prestou e foi aprovado em primeiro lugar no exame de admissão no Liceu Maranhense, em São Luís, e aos 14 anos, iniciou sua militância política estudantil como presidente do Centro Liceísta e editava o jornal \"O Liceu\". Como líder estudantil, participou em 1945 de manifestações pela queda da ditadura getulista e chegou a ser detido junto com um grupo de colegas após um ato no Teatro Artur Azevedo contra o interventor Paulo Ramos.

José Sarney bacharelou-se em direito na Universidade Federal do Maranhão em 1953, época em que ingressou na Academia Maranhense de Letras e fazia parte de um movimento de poetas maranhenses que lançou o pós-modernismo no estado. Ao lado de Lago Burnett, Lucy Teixeira e Ferreira Gullar, o movimento literário foi difundido por meio da revista A Ilha, da qual Sarney foi um dos fundadores. Ingressou na carreira política filiando-se ao PSD.

Candidatou-se a deputado federal em 1954, não se elegendo, mas assumiu pela primeira vez vaga um mandato Câmara dos Deputados em 1955. Migrou para a UDN em 1958, partido pelo qual foi eleito deputado federal em eleições naquele mesmo ano e em 1962 e governador do Maranhão em 1965. Em 27 de outubro de 1965, com a instituição do AI-2, os partidos políticos são extintos, com a imposição do bipartidarismo. Sarney então ingressa na ARENA, onde ficaria por quase vinte anos. Foi eleito e reeleito senador pela ARENA na década de 1970 e ficou no cargo até 1985. Presidiu a legenda a partir de 1979, que se tornaria PDS no início de 1980, mas deixou o partido e ingressou no PMDB em 1984, onde se tornou candidato a vice-presidente na chapa de Tancredo Neves para a eleição presidencial de 1985. Eleitos indiretamente por um Colégio Eleitoral, deveriam assumir a posse em março daquele ano; contudo, o presidente Tancredo Neves, adoeceu gravemente e faleceu pouco antes de tomar posse do cargo. Assim, Sarney assumiu a presidência da República em abril.

Durante seu mandato, foram restabelecidas as eleições diretas para presidente, prefeito e governador. Foi aprovado pelo Congresso o direito de voto dos analfabetos e foi promulgada a Constituição brasileira de 1988 por uma Assembleia Nacional Constituinte.
Por outro lado, seu governo também notabilizou-se por acusações de corrupção, com acusações de superfaturamento e irregularidades em concorrências públicas e de favorecimento político nas concessões públicas de emissoras de rádio e TV. No campo econômico, foram implementados diversos planos de combate à hiperinflação (Plano Cruzado I e II, Plano Bresser, Plano Verão), mas todos fracassaram, e ao fim do governo Sarney o país estava mergulhado na recessão.

Na política externa, o Brasil reaproximou-se de países comunistas (como China e a antiga União Soviética), reatou relações com Cuba e estreitou laços com Argentina e Uruguai, com a assinatura do protocolo do Mercosul. Após deixar a presidência, Sarney foi eleito senador pelo Amapá em 1990, cargo que ocupou pôr três mandatos.

Como escritor, Sarney é autor de obras como O Norte das Águas, O Dono do Mar e Saraminda, membro da Academia Brasileira de Letras e membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Eleito em 17 de julho de 1980, na sucessão de José Américo de Almeida na cadeira 38, é recebido em 6 de novembro de 1980 pelo acadêmico Josué Montello. Recebeu os acadêmicos Marcos Vinicios Vilaça e Affonso Arinos de Mello Franco. Dos atuais integrantes da Academia Brasileira de Letras, José Sarney é o membro mais antigo. Também é presidente de Honra da Academia Pinheirense de Letras, Artes e Ciências – Aplac.

Entidade custodiadora:

Arquivo Nacional (Brasil) - Sede

História arquivística:

Em 2002, as películas e fitas U-Matic do acervo foram transferidas, em regime de comodato, para as dependências do Arquivo Nacional, que passou a ser responsável pela guarda , conservação e acesso à documentação. O termo de comodato foi assinado em 31 de março de 2003. (Cf. processo n. 00320.000052/2002, Fundação José Sarney).

Procedência:

Fundação José Sarney - 2003 - comodato - 93

Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo:

Matrizes de filmes cinematográficos e de fitas videomagnéticas do acervo audiovisual do presidente José Sarney. A listagem de identificação dos documentos, enviada ao Arquivo Nacional pela Fundação José Sarney por ocasião da assinatura do contrato de comodato, acha-se disponível em Instrumentos de Pesquisa (campo 4.5).

Sistema de arranjo:

Em fase de organização.

Área de condições de acesso e uso
Condições de reprodução:

De acordo com o contrato de comodato celebrado com a Fundação José Sarney, as solicitações de reprodução do acervo só serão atendidas pelo Arquivo Nacional mediante prévia autorização, por escrito, do comodante.

Idioma do material:
  • Português do Brasil
Instrumentos de pesquisa:

FUNDAÇÃO José Sarney: películas de 16 e 35, filmes super 8 e fitas de vídeo (listagem). [São Luís], s.d. 22 p. - Não impressos

Notas:

Outras https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Sarney
acesso em janeiro 2017

Responsável da descrição
Cristina Ruth Santos

Unidade Custodiadora
Coordenação de Documentos Audiovisuais e Cartográficos - CODAC

Pontos de acesso
Assunto:

Centro de Informações de Acervos dos Presidentes da República

Área de controle da descrição
Identificador da entidade custodiadora: BRRJANRIO
Nível de detalhamento: Completo
Idioma(s): Português do Brasil
Sites associados

Sistema de Informações do Arquivo Nacional - SIAN
Tutorial do SIAN 
http://dibrarq.arquivonacional.gov.br/index.php/jose-sarney 

1926-1930 | Washington Luís

Mandato Presidencial: 15.11.1926 a 24.10.1930 BR SPAPESP WL - Acervo custodiado pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo

  • não publicado
  • 30/04/20
  • 19h43
Área de identificação
Código de referência: BR SPAPESP WL
Título: Washington Luís
Datas-limite: 1614 - 1984
Nível de descrição: Fundo / Coleção
Dimensão e suporte:

Textual: 47,76 metros de (cerca de 20.000 itens acondicionados em 96 caixas de polionda e 312 encadernados);
Iconográficos – ampliações fotográficas 120 itens
Bibliográficos: 6.727 livros.

Área de contextualização
Nome de produtor(es):

Souza, Washington Luís Pereira de

Biografia:

Washington Luís Pereira de Sousa nasceu em 26 de outubro de 1869, na cidade de Macaé (Rio de Janeiro), filho de Joaquim Luís Pereira de Sousa e de Florinda Ludgera de Sá Pinto Magalhães, casal de proprietários rurais. Após fazer os estudos primários em Macaé e secundários no Colégio Pedro II e Colégio Augusto, na cidade do Rio de Janeiro, capital do Império, ingressou na Faculdade de Direito, no Largo São Francisco, em São Paulo, completando o curso em 1891 (1).

Após o término do curso de Direito, voltou ao Estado do Rio de Janeiro e começou a carreira como promotor público, ainda em 1891, na cidade de Barra Mansa, graças ao prestígio político de sua família no estado do Rio de Janeiro. Em 1893, aceitou convite de seu amigo e colega de faculdade Joaquim Celidônio Gomes dos Reis para advogar em Batatais, cidade do interior de São Paulo. Nessa cidade, mantinha uma vida cultural ativa, participando, por exemplo, de saraus como cantor lírico amador. Passou a ter escritório próprio e começou sua atuação política elegendo-se vereador em 1897 e, logo, presidente da Câmara de Batatais. Também se dedicou ao jornalismo, lançando e colaborando com o jornal A Lei, com Altino Arantes e Joaquim Celidônio. Escrevia ainda para outros periódicos da imprensa local. Com o apoio dos vereadores, entre 1897 e 1899 exerceu a Intendência do município, correspondente à chefia do poder executivo da cidade. Como intendente, implementou uma ampla série de medidas – de caráter fiscal, de limpeza urbana e de ensino, dentre outras – em benefício da cidade, descritas e analisadas por Debes (2) e por Mendonça (3).

Em 1900, Washington Luís casou-se com Sofia Oliveira de Aguiar e Paes de Barros, nascida em 1877, uma das filhas de Rafael Tobias de Barros e de Maria Joaquina de Oliveira Barros, intitulados barões de Piracicaba. Conheceram-se em um sarau musical na casa da baronesa. Com Sofia, viria a ter quatro filhos: Florinda Maria (em 1901), Rafael Luís (1902), Caio Luís (1905) e Vítor Luís (1907) (4).

No ano de 1901, o casal mudou-se para a capital paulista, onde, além de buscar exercer a advocacia, Washington Luís esteve à espera de ser convidado para o Partido Republicano Paulista (PRP). Em seu tempo livre, entre 1902 e 1903, dedicou-se à pesquisa nos Arquivos da Câmara Municipal e do Estado, para o livro A Capitania de São Paulo (5), que viria a ser publicado em 1918 e ganharia duas novas edições, em 1938 e em 2004 (pelo Senado Federal), esta última com o nome de Na Capitania de São Vicente. É na Introdução que explica o livro que o próprio Washington Luís afirma ter encontrado farto material para a reconstituição do passado paulista, tanto na Câmara Municipal quanto no Arquivo Público Paulista (atual Arquivo Público do Estado de São Paulo - APESP). Ciente da importância desses documentos e, para evitar que as informações contidas ali se perdessem, ainda mais com o passar do tempo, tomou a iniciativa de publicar esses documentos, quando teve o poder de fazê-lo:
“Foi só em 1914, quando eleito Prefeito da capital e, em 1920, quando Presidente de São Paulo, que pude determinar a publicação das ‘Atas e do Registro Geral da Câmara Municipal de São Paulo’ (...) e providenciar a publicação dos ‘Inventários e Testamentos’, recolhidos ao Arquivo Público Paulista, messe que eu havia procurado para meus estudos (6)”.

Nessa mesma linha de valorização de documentos históricos, os Anais do Museu Paulista começaram a ser publicados, por sua ordem, a partir de 1922 (7). Em sua atividade de historiador nas horas vagas, destaca-se ainda, de 1900 a 1904, a elaboração de artigos para a Revista do Instituto Histórico de São Paulo, de quem era associado desde 1901, e para o jornal Correio Paulistano.

Em 1903, foi convidado a fazer parte do Partido Republicano Paulista (PRP), onde desenvolveu uma bem-sucedida carreira política. Foi eleito deputado estadual, mandato que exerceu de 1904 a 1906, até ser nomeado Secretário de Justiça do Estado (1906-1912). Durante sua longa atuação nessa pasta, liderou “um [...] processo de modernização do aparelho judiciário e repressivo” (8): unificou as Secretarias de Justiça e de Segurança Pública, criou o Serviço de Assistência Policial, aperfeiçoou o Corpo de Bombeiros, estabeleceu “novas normas para a carreira policial, estabelecendo, entre outas medidas, a obrigatoriedade do diploma de advogado para os delegados de polícia” (9). Elegeu-se novamente como deputado estadual no final de 1912, ano em que também ingressou, como sócio correspondente, no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (10).

Entre 1914 e 1919, tornou-se Prefeito da Cidade de São Paulo (em 1914 por via indireta, eleito pelos vereadores; em 1916, por voto direto, como candidato único) (11), tendo empreendido a construção de quantidade significativa de vias transitáveis no município. Washington Luís era um entusiasta do automóvel, veículo naquela época para muito poucos, tanto que era membro do Automóvel Clube de São Paulo: “a partir de 1917, orientou suas ações no sentido da difusão e da propaganda do automobilismo e das estradas de rodagem” (12). Como outras realizações à frente da prefeitura, podem ser destacadas: incrementos urbanos voltados ao centro da capital; uma reforma administrativo-tributária e um empréstimo externo para fazer frente às limitações de orçamento; a instituição de feiras livres para baratear a venda dos produtos agrícolas; a realização da Primeira Exposição Industrial de São Paulo. O brasão atual da cidade foi criado em 1917, graças a um concurso promovido em 1916 por Washington Luís (13). Houve também a necessidade de lidar com situações complexas e delicadas para os poderes constituídos, como a Greve Geral de 1917 e o surto de gripe espanhola em 1918 (14).

Washington Luís elegeu-se Presidente de São Paulo (governador) e atuou de maio de 1920 até maio de 1924. Uma das marcas de sua gestão foi o incentivo ao transporte rodoviário (cerca de 1.300 quilômetros em todo o Estado). Seu governo tinha como lema “Governar é abrir estradas”, pois reforçava a ideia que as ferrovias já não bastavam, já que não se interligavam. Desse modo, as vias rodoviárias ajudariam a desenvolver todo o Estado. Porém, esta política não o poupou de críticas, chegando a ser chamado de “Dr. Estradeiro”, “Dr. Estradas de Bobagem” e “Dr. Estradeiro de Souza” (15). Um contemporâneo seu, Edgard Egas, ao sumarizar a gestão de Washington Luís no Estado, destaca que, além do setor viário, durante sua gestão foram criadas “várias centenas de escolas novas” (16) e que fundou o Museu Histórico Republicano de Itu (atual Museu Republicano Convenção de Itu), no local em que, em 1873, reuniram-se políticos e fazendeiros de café no que seria chamada a Convenção Republicana de Itu, “marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido Republicano Paulista”(17). A propósito do Museu Republicano de Itu, Zequini nos lembra que o ano de sua inauguração, em 1923 está bem próximo ao das comemorações do Centenário da Independência do Brasil, em 1922, em um período em que museus de história do Brasil começaram a surgir (conversão do Museu Paulista em museu histórico, em 1922; Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, em 1922) (18).

Após deixar o governo estadual, Washington Luís tornou-se Senador, em 1925, e foi eleito Presidente da República em 1926. Sua política econômica foi marcada pela manutenção de um câmbio elevado, visando favorecer às exportações, porém, prejudicando as importações pela elevação do preço dos produtos (19). Continuou a política de valorização do café. Buscou o equilíbrio orçamentário, com despesas que não superassem as receitas; não elevou a carga tributária, “só rigor na cobrança dos débitos fiscais” (20); reajustou significativamente (em 100%) a remuneração dos servidores federais ativos, que desde 1914 enfrentavam defasagem salarial. No âmbito cultural, instituiu em 1927 o Museu Rui Barbosa (atual Fundação Casa de Rui Barbosa), na casa em que viveu esse político, jurista e jornalista, com a finalidade de preservar seu arquivo e sua biblioteca; possibilitou a publicação de mais de cem volumes como parte das Obras Completas de Rui Barbosa; ordenou a publicação de documentos históricos do Arquivo Nacional, em 1928. No meio viário, por ele priorizado desde a sua atuação como Prefeito de São Paulo, ordenou a construção e inaugurou a estrada Rio-Petrópolis e a São Paulo-Rio, ambas em 1928. Nas palavras de Debes, “além do aspecto econômico desses dois caminhos, ganhava relevo o fator estratégico que representavam, obviando, dentro da relatividade dos meios disponíveis, as dificuldades de comunicação terrestre no território nacional” (21). No sentido político, em seu mandato houve tanto um impulso liberal, com libertação de presos políticos e legalização do Partido Comunista Brasileiro (PCB), como um retrocesso conservador em seguida, com censura à imprensa (conhecida como “Lei Celerada”) e novo enquadramento do PCB na ilegalidade (22).

Washington Luís indicou para sua sucessão o paulista Júlio Prestes de Albuquerque, o que contrariou os interesses dos políticos mineiros, que tinham prioridade na indicação para o próximo pleito, seguindo a alternância entre São Paulo e Minas Gerais estabelecida na chamada “política do café com leite”. Essa cisão foi o estopim para a Revolução de 1930, que promoveu nova acomodação de forças dentro da elite política do país.

Washington Luís foi, claramente, uma das figuras políticas mais emblemáticas da Primeira República, correspondente aos quarenta primeiros anos dessa forma de governo no país, período de conturbações políticas e sociais, mas também, nas palavras de Schwarcz Starling, dos “primeiros passos para a institucionalização do Estado Republicano” (23). As autoras, por sinal, tratam-no como alguém típico do período, a saber, “avesso a negociações, convencido de que a política era assunto exclusivo de uma reduzida elite que controlava o processo eleitoral e a administração do país, vaidoso e muito autoritário” (24).

Mesmo dando-se crédito a tal afirmação, uma reflexão sobre o conjunto das fontes consultadas e seu acervo documental dentro do APESP permite afirmar que, para além de suas limitações mais ou menos inevitáveis e/ou compreensíveis dentro do contexto em que vivia, Washington Luís, com suas qualidades de administrador insistente e sistemático, daqueles que acompanham as obras e os trabalhos sob sua responsabilidade, mais do que de articulador político nem sempre hábil (vide-se o desfecho de 1930), certamente contribuiu para a melhoria e, principalmente, para a implementação de uma série de normas e padrões que visavam avanços econômico-sociais para o país, com especial apreço aos setores viário, agrário e cultural (especialmente no que diz respeito à valorização da memória histórica e da cultura letrada), conforme a sua concepção e a da elite política da qual fazia parte, respeitando as limitações orçamentárias da administração pública, por meio do que hoje chamaríamos de uma política de responsabilidade fiscal.

Washington Luís foi deposto da Presidência quando faltavam apenas 21 dias para terminar seu mandato. Ficou preso no Forte de Copacabana de 24 de outubro a 20 de novembro de 1930, dia em que, forçado a exilar-se, tomou um navio rumo à Europa com sua esposa Sofia e seus filhos Florinda Maria, Caio Luís e Victor Luís, os dois primeiros com seus respectivos cônjuges. Cumpriu um exílio de 17 anos, primeiramente em Paris, depois na Suíça e em Portugal. Os últimos “6 ou 7 anos”, passou-os nos Estados Unidos (25). Sua esposa Sofia faleceu ainda nos primeiros anos do exílio, em 1934, aos 56 anos (em Lausanne, na Suíça) (26). Após 1947, quando voltou do exílio, continuou afastado da vida política e mesmo do convívio social, mantendo contato com poucas pessoas além de sua família. Dedicou-se muito, a partir de então, à organização de seu arquivo, aos estudos históricos e à correspondência pessoal.

Faleceu em São Paulo, no dia 4 de agosto de 1957, aos 87 anos de idade.

Entidade custodiadora:

Arquivo Público do Estado de São Paulo

História arquivística:

O historiador Célio Debes em sua biografia de Washington Luís conta que este ao voltar do exílio manteve-se afastado da política e do convívio social, dedicando-se porém a três atividades: à organização de seu arquivo, aos estudos históricos e à correspondência com seu parente Francisco Soares Brandão Neto. Segundo o autor, Washington Luís deixou, em documento de próprio punho, “possivelmente extraviado”, sua biblioteca e seu arquivo para seu filho mais novo Victor Luís Pereira de Souza. Debes também descreve resumidamente o arquivo, que conheceu quando estava sob a guarda de Victor Luís, “(...) representado em sua maioria, pela correspondência passiva; há, contudo, apreciável messe de papéis de sua lavra, tanto epistolares quanto de outras naturezas (...) desde seus tempos de colegial, no Rio de Janeiro (década de 80, do século passado), até os dias próximos de seu falecimento. Todo esse material, ordenado por ele próprio, se encontra em pastas de cartolina com abas e fecho de elástico, numeradas em ordem crescente; algumas receberam numeração repetida, seguida de letra, em ordem alfabética, havendo caso em que o procedimento ocorre mais de uma vez. Assim, a de número mais elevado, se identifica como 79-A. Constatam-se falhas na sequência numérica. As pastas, no geral, trazem, denominações referentes a seu conteúdo, como "magistrados", “políticos", 'diplomatas". (...) Os documentos, no geral, estão em excelente estado de conservação, a despeito do tempo enorme em que estiveram distantes de seu organizador e, parte dele, agasalhado por amigos, na Europa, durante a segunda guerra mundial! Nessa universalidade, verifica-se um hiato, correspondente ao período em que Washington Luís ocupou a Presidência da República. Os homens da ditadura confiscaram dois enormes caixotes com seus papéis, muitos dos quais, relata Victor, comprometedores dos novos detentores do poder. ” (1)  Por sua vez, Victor Luís Pereira de Souza deixou os documentos de seu pai ao Arquivo Público do Estado, nos seguintes termos: “lega à Divisão do Arquivo do Estado de São Paulo, o arquivo de documentos e a biblioteca que pertenciam a seu pai, o Dr. Washington Luís Pereira de Sousa (...) de que, conservados sempre íntegros em seu conjunto, constituem o ‘Fundo Presidente Washington Luís’” (2).  Após o falecimento de Victor Luís, em 1990, seu testamenteiro e inventariante, Waldemar Turini, deu prosseguimento, em março de 1991, à doação do acervo constante do testamento ao Arquivo Público, sendo, no entanto, os documentos encaminhados inicialmente para o Museu Paulista para limpeza e desinfecção. Em 1994, terminado os trabalhos, o Museu Paulista transferiu os documentos textuais, os livros, e, em menor número, as fotografias ao Arquivo do Estado (3). O Museu Republicano Convenção de Itu possui a maior parte da iconografia acumulada pelo titular, doada por um de seus netos, Cesar Luís.  Ao final de 1996 funcionários da Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) alocados no Arquivo Público iniciaram o tratamento dos documentos o que resultou no primeiro instrumento de pesquisa do fundo quando foi realizada a catalogação unitária de cerca de 9.000 itens entre, cartas, ofícios e telegramas. Na introdução do trabalho, que não se pretendia definitivo, além de uma explicação sobre as opções e metodologias adotadas é, também, relatado que em 1997 foi encontrado um segundo lote de documentos que não pôde ser tratado (4).  Já em 1999, Célio Debes, amigo e segundo inventariante de Victor Luís doou ao Arquivo do Estado encadernados da empresa de press clipping Agência Americana, contendo matérias publicadas em jornais, referentes ao mandato de Presidente da República de Washington Luís que estavam sob sua guarda (5).  No APESP, os livros foram encaminhados ao Núcleo de Biblioteca e Hemeroteca, as fotografias ao Núcleo de Acervo Iconográfico e os documentos textuais ao Centro de Acervo Permanente, denominações atuais dos setores.  Desde então, houve novas intervenções no fundo, com a identificação de outros documentos, acréscimos na descrição da correspondência e a transformação da listagem num banco de dados. Já o tratamento das demais espécies documentais nunca foi levada a termo tendo sido os documentos catalogados em blocos, considerados como dossiês, na tentativa de se chegar a um segundo instrumento de pesquisa abrangendo além dos “dossiês”, os “jornais”. Propostas de quadro de arranjo também foram criadas desde o primeiro tratamento, mas nunca foram utilizadas para a organização do fundo.  Na atualidade, foi realizada a conferência por amostragem da correspondência previamente identificada, a recuperação de documentos eventualmente dissociados e principalmente a identificação das espécies ou tipos dos demais documentos do fundo, promovendo sua descrição unitária ou em conjunto, procurando-se sobretudo a contextualização destes em relação às atividades de Washington Luís. Tal processo resultou na produção de um novo instrumento de pesquisa que abrange a totalidade dos documentos do fundo, com cerca de 20.000 documentos (6).  (1) Debes, Célio. Washington Luís: primeira parte 1869-1924. pp. 7-8. Coleção Centenário Vol. 1. São Paulo. Imprensa Oficial do Estado. 1994. (2) Escritura de testamento de Victor Luís Pereira de Souza. 26º Cartório de Notas da Capital. 17 de maio de 1989. (3) Relação de remessa de expedientes. Museu Paulista/USP. 1994 (4) Arquivo Washington Luís: listagem sumária de documentos. 1998. A equipe não explicita se o segundo lote foi encontrado nos depósitos do Arquivo Público, sendo fruto de uma dissociação do primeiro, ou em outro local, e neste caso, não é explicado como aqui chegaram. (5) Termo de Doação de 28/09/1999. (6) ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Fundo Washington Luís: catálogo de documentos. São Paulo, 2019.

Procedência:

Doação, Museu Paulista - José Sebastião Witter, 1994, ref. Termo de incorporação

Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo:

O fundo Washington Luís reúne documentos tanto da esfera privada, quanto da profissional, passando pelas atividades do titular como advogado e como pesquisador interessado na história de São Paulo, com ênfase para sua atuação política, incluindo as presidências do Estado de São Paulo e do Brasil.  Encontra-se uma grande variedade de espécies documentais acumuladas no decorrer das atividades desenvolvidas por Washington Luís, como abaixo-assinados, apólices de seguro, apontamentos, artigos, autorizações de pagamento, balancetes, balanços, bilhetes, boletins, cartas, cartões, cartões postais, certificados, circulares, conferências, contratos, convites, crônicas, declarações, declarações de rendimentos, decretos, demonstrativos financeiros, diplomas, discursos, ensaios, entrevistas, escrituras, estatutos, estudos, extratos bancários, fotografias, gravuras, guias de recolhimento de imposto, históricos, informes, inventários, laudos periciais, leis, letras de câmbio, listas, livros-caixa, manifestos, memorandos, memoriais, mensagens, notas, notas fiscais, noticiários, notícias, ofícios, orçamentos, pagamentos, panfletos, pareceres, polianteias, processos, procurações, programas de eventos, projetos de lei, propostas, quadros de apuração eleitoral, quadros de movimento, quadros estatísticos, recibos, regulamentos, relatórios, representações, requerimentos, rescisões de contrato, resenhas, tabelas de câmbio, telegramas, testamentos, tomadas de contas e etc.  Dentre os cerca de 20.000 itens, há documentos sobre a história de Portugal e do Brasil Colônia (os mais antigos deles, de 1614 a 1647 são cópias do Arquivo Geral de Índias sobre a América Latina), cartas-patente do século XIX e gravuras da cidade de Olinda e Pernambuco do século XVI, entre outros; cadernos de apontamentos com os estudos do titular; documentação de origem pública, como balancetes de governo, livros do Tesouro do Estado de 1922 e processos administrativos; comprovantes de gastos pessoais; genealogia da família Pereira de Sousa, além de diversos outros relativos às atividades pessoais e profissionais.  Destaca-se no conjunto, a farta correspondência enviada e recebida. Aproximadamente 19.000 itens como bilhetes, cartas, ofícios, convites, cartões de visita, memorandos e telegramas, em sua maior parte relacionados à sua vida pública, predominantemente do período presidencial. Além disso, a biblioteca do titular compreende obras de literatura, direito, de cultura geral, além de coleções de história, bem como enciclopédias, dicionários e coleções de periódicos.  Há ainda noticiários produzidos pela empresa de press clipping Agência Americana, contratada pelo poder público no período presidencial, e outras compilações de artigos de jornal feitas pelo titular e seus familiares após sua morte.  Há poucas fotografias, a menor parte delas referente a obras públicas (construção de estradas) e banquetes. A maioria refere-se a homenagens recebidas pelo titular, retratos de outras pessoas, como as de seus afilhados, com dedicatórias; retratos do titular, fotos do período do exílio, entre outras.

Sistema de arranjo:

Apesar de não estarem classificados arquivisticamente, todos os documentos, textuais e iconográficos, estão identificados. Já a biblioteca do titular está em processo de catalogação.
Agrupados anteriormente em três categorias: correspondência, dossiês (que incluem dossiês de recortes de jornais) e jornais (não agrupados em dossiês), os catálogos foram revisados, ampliados e unificados e estão à disposição na sala de consulta do APESP.
Durante o trabalho de revisão e ampliação do catálogo, além da identificação das espécies documentais, parte dos documentos foi relacionada às principais atividades desenvolvidas pelo titular, e aparecem indicadas em coluna à parte no catálogo. São elas: advocacia, atividade parlamentar, atividade política, exílio, homenagens, Intendência do município de Batatais, pesquisa histórica, Prefeitura de São Paulo, Presidência da República, Presidência do Estado de São Paulo, relações familiares, Revolta de Princesa, Revolução de 1930, Revolução de 1932, Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo, volta do Exílio.
Há também documentos póstumos acumulados pelo filho de Washington Luís, Víctor Luís, que encontram-se juntos aos documentos do titular. Quando possível, estes documentos foram indicados na coluna “Atividade”, como “Victor Luiz Pereira de Souza” e “homenagens póstumas”.

Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso: Documentos digitalizados ou microfilmados devem preferencialmente ser acessados através de suas cópias preservando os originais.
Condições de reprodução:

• Reprodução de documentos textuais: o pesquisador que tenha interesse em reproduzir algum documento do acervo textual poderá fazê-lo com máquina fotográfica própria, mediante acompanhamento dos técnicos responsáveis, preenchendo o Termo de Responsabilidade para Uso, Reprodução e Divulgação de Informações e Dados Pessoais Contidos em Documentos Custodiados pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo no qual se compromete a atribuir os créditos ao Arquivo Público do Estado e declara estar ciente das penalidades previstas por lei quanto à divulgação destas informações.

• Reprodução de documentos iconográficos: é permitida a reprodução fotográfica digital em baixa resolução, sem a utilização de equipamentos auxiliares, como flash e tripé mediante o preenchimento do Termo de Responsabilidade.

• Serviço de digitalização: solicitações de digitalização são limitadas a uma quantidade máxima de documentos e exigem o preenchimento do Termo de Responsabilidade. A digitalização de fotografias será realizada pelo Núcleo de Acervo Iconográfico. Caso a fotografia já esteja reproduzida em microfilme ou arquivo digital, a cópia deverá ser obrigatoriamente produzida a partir da matriz.
• Direito autoral: no caso de obras que não sejam de domínio público, a utilização é de responsabilidade exclusiva do usuário e depende da autorização expressa dos detentores dos direitos, ou na forma da Lei de Direito Autoral (Lei 9.610 de 16 de fevereiro de 1998).

Idioma do material:
  • Português do Brasil
Instrumentos de pesquisa:

ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Fundo Washington Luís: catálogo de documentos. São Paulo, 2019.
Fundo Washington Luís - catálogo de documentos

Versão impressa disponível no salão de consulta

 washington-luis.pdf

Área de fontes relacionadas
Unidades de descrição relacionadas:

Fundo Altino Arantes– APESP
Fundo Washington Luís Pereira de Sousa – Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (acervo custodiado pelo APESP)
Fundo Prefeitura Municipal de São Paulo - Arquivo Histórico Municipal (São Paulo)
Coleção Washington Luís - Museu Histórico e Republicano Convenção de Itu

O Museu Republicano Convenção de Itu possui a maior parte da iconografia acumulada pelo titular, doada por um de seus netos, Cesar Luís: trata-se, conforme relato de Bressanin de 4.753 imagens, entre fotografias avulsas e 68 álbuns fotográficos,dentro da Coleção Washington Luís. Há também nesse Museu 291 documentos textuais, referentes à produção intelectual (como listagem de livros, anotações de pesquisa, dossiês de recortes de jornal e originais para publicação), atuação como político profissional (como, por exemplo, balancetes, listas com nomes de oficiais, relatórios e homenagens) e vida pessoal do titular (como relatos de viagem, sentença cível de partilha de bens, títulos de eleitor e álbum filatélico) (1).

Descrições relacionadas:

Júlio Prestes de Albuquerque



Notas de publicação:

Bressanin, Melissa Stecca. Trajetória da Coleção. In: Zequini, Anicleide; Bonna, Daisy Aparecida Ferraz de; Bressanin, Melissa Stecca. Catálogo da Coleção Washington Luís. Museu Republicano Convenção de Itu. Museu Paulista. Universidade de São Paulo. Itu. 2016.

Área de notas
Notas:

Estado de conservação
A maior parte dos documentos está em bom estado de conservação, podendo apresentar sujidade e necessidade de pequenos reparos.

Pontos de acesso
Assunto:

Centro de Informações de Acervos dos Presidentes da República

Área de controle da descrição
Identificador da entidade custodiadora: BR SPAPESP
Nível de detalhamento: Completo
Idioma(s): Português do Brasil
Notas dos arquivistas:

Centro de Acervo Permanente/ APESP
Centro de Acervo Iconográfico e Cartográfico / APESP
Centro de Difusão e Apoio à Pesquisa / APESP

Sites associados

1914-1918 | Wenceslau Braz Pereira Gomes

Mandato Presidencial: 15.11.1914 a 15.11.1918 BR RJCPDOC VB - Acervo custodiado pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil - FGV

  • não publicado
  • 30/04/20
  • 19h44
Área de identificação
Código de referência: BR RJCPDOC VB
Título: Wenceslau Braz Pereira Gomes
Datas-limite: 1880 a 1966
Nível de descrição: Fundo / Coleção
Dimensão e suporte:

Documento(s) Bibliográfico(s): artigo de periódico: 10 item(s); exemplar de periódico: 50 item(s)
livro(s): 44 item(s); periódico(s): 32 item(s)
Documento(s) Iconográfico(s): cartão (ões) postal (is): 6 item(s); fotografia(s): 37 item(s); negativo(s) fotográfico(s): 8 item(s)
Documento(s) Textual(ais): 6184 item(s)

Área de contextualização
Nome de produtor(es):

Gomes, Wenceslau Braz Pereira

Biografia:

Advogado, nascido na cidade de São Caetano da Vargem Grande, hoje Brasópolis, estado de Minas Gerais, em 26 de fevereiro de 1868. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo (1890). Promotor público em Jacuí e, mais tarde, de Monte Santo, onde também foi prefeito (1890-1891). Deputado estadual pelo Partido Republicano Mineiro - PRM (1892-1898). Foi secretário do Interior, Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (1898-1902). Eleito deputado federal pelo Partido Republicano Mineiro (1903), tornando-se líder da bancada mineira e, pouco depois, da maioria no Congresso. Assumiu a presidência de Minas Gerais em 1909. Elegeu-se vice-presidente da República (1910) na chapa de Hermes da Fonseca. Fundador e presidente da Companhia Industrial Sul-Mineira (1912). Por meio de eleição direta, assumiu a presidência da República em 15 de novembro de 1914. Membro da comissão executiva do PRM (1929-1930). Membro do Conselho Supremo da Legião Liberal Mineira (1931-1932). Foi um dos organizadores e membro da comissão diretora do Partido Social Nacionalista (1932). Presidente da Companhia Industrial Força e Luz de Itajubá; da Fábrica de Tecidos Codorna; do Banco de Itajubá. Faleceu na cidade de Itajubá, estado de Minas Gerais, em 15 de maio de 1966.

Entidade custodiadora:

Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil FGV

Procedência:

Doação, Rúbia Brás Bueno do Prado, 1986

Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo:

O arquivo é composto basicamente de correspondência, na qual encontram-se dados sobre a vida privada e a atuação pública do titular. A correspondência classificada como pessoal, enviada a parentes e amigos, inclui comentários sobre a política nacional e local. A série Atividades Privadas refere-se à Rede Sul Mineira, à Companhia Industrial Sul Mineira e à firma Brás e Cia., empreendimentos particulares de Venceslau Brás. A documentação relativa à atuação pública do titular trata de assuntos diretamente ligados às funções que exerceu, bem como de temas políticos gerais. É importante destacar que o " arquivo é de fundamental importância para pesquisadores interessados nas relações políticas durante a República Velha, especialmente aqueles voltados para o estudo da política mineira e posição dentro do cenário nacional. Dentre os documentos que dizem respeito à vice-presidência da República, merecem destaque especial os referentes a assuntos econômicos e financeiros (onde estão documentadas as negociações para obtenção de empréstimos no exterior, inclusive aquelas que resultaram na realização do segundo "funding loan"), política mineira e assuntos nacionais, especialmente aqueles relativos à sucessão presidencial de Hermes da Fonseca. A documentação sobre a gestão de Venceslau Brás na presidência da República é a de maior volume. Contém importantes informações a respeito da posição do Brasil e da conjuntura internacional durante a Primeira Guerra Mundial, bem como acerca de assuntos relacionados ao conflito: propaganda do Brasil no exterior, emissão de títulos e moedas, relações comerciais durante a guerra, produção e comercialização de carvão e café, colônias alemãs no Brasil etc. Quanto ao cenário nacional, encontram-se documentos referentes às crises políticas nos estados, quase sempre relacionadas a reconhecimentos de processos eleitorais e à participação do titular na solução da Campanha do Contestado. Significativa também é a correspondência trocada entre Venceslau e Delfim Moreira, presidente de Minas Gerais (1914-1918). Na série Assuntos Gerais encontram-se organizados documentos posteriores à gestão do titular na presidência da República, referentes à política nacional e mineira, pedidos, assuntos diversos, documentos de José Brás, seu filho, entre outros. DOCUMENTOS AUDIOVISUAIS: as fotografias retratam basicamente ambientes familiares. Destaca-se registro de encontro do titular com Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra. Existem também fotografias de episódios políticos na cidade de Itajubá, porém sem maiores identificações. DOCUMENTOS IMPRESSOS: o material abrange fundamentalmente o período da gestão do titular na presidência da República, destacando-se publicações sobre a República Velha e especialmente sobre a política mineira. Compreende ainda relatórios e estatutos referentes à Companhia Industrial Sul Mineira, à Companhia Industrial Força Luz de Itajubá e ao Banco Itajubá, empreendimentos particulares do titular Sistema de arranjo

Sistema de arranjo:

Organizado totalmente

Organização:
Documentos textuais: o arquivo está organizado em 12 séries: Documentos Pessoais, Correspondência Pessoal, Atividades Privadas, Secretário do Interior de Minas Gerais, Deputado Federal, Presidente do Estado de Minas Gerais, Vice-Presidente da República, Presidente da República, Assuntos Gerais, Produção Intelectual, Documentos Complementares e Recortes de Jornais.

Área de condições de acesso e uso
Condições de reprodução:

Copyright:
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil

Outras condições:
Caso os documentos textuais estejam microfilmados, são fornecidas cópias exclusivamente a partir dos microfilmes. Para os documentos não microfilmados, são fornecidas cópias xerográficas. A reprodução de fotografias pode ser obtida em papel fotográfico ou em meio digital, mediante a assinatura do Termo de cessão de direito de uso da imagem.

Idioma do material:
  • Português do Brasil
Instrumentos de pesquisa:

Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Guia de acervos CPDOC. 3ª. Rio de Janeiro. CPDOC. 1996. 264p. Impressos, em livros e folhetos.

Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Sistema Acessus. Rio de Janeiro. 05/2000. Não impressos.

Área de notas
Notas:

Após o processo de informatização do acervo do CPDOC, a consulta aos documentos passou a ser feita por meio do Sistema Acessus, acessível no Portal do CPDOC (www.cpdoc.fgv.br). Os antigos catálogos e inventários em suporte papel, embora disponíveis na Sala de Consultas, não têm sido mais utilizados.

Pontos de acesso
Assunto:

Centro de Informações de Acervos dos Presidentes da República

Área de controle da descrição
Identificador da entidade custodiadora: BR RJCPDOC
Nível de detalhamento: Completo
Idioma(s): Português do Brasil
Sites associados

1985 | Tancredo de Almeida Neves

BR RJCPDOC TN - Acervo custodiado pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil - FGV

  • não publicado
  • 30/04/20
  • 19h42
Área de identificação
Código de referência: BR RJCPDOC TN
Título: Tancredo de Almeida Neves
Datas-limite: 1910 a 1985
Nível de descrição: Fundo / Coleção
Identificador: TN
Dimensão e suporte:

Documento(s) Bibliográfico(s): artigo de periódico: 44 item(s); capítulo de livro: 1 item(s); exemplar de periódico: 81 item(s); livro(s): 55 item(s); periódico(s): 49 item(s)
Documento(s) Filmográfico(s): filme(s) cinematográfico(s): 2 item(s); fita(s) videomagnética(s): 73 item(s)
Documento(s) Iconográfico(s): fotografia(s): 4000 item(s)
Documento(s) Sonoro(s): fita(s) audiomagnética (s): 137 item(s)
Documento(s) Textual(ais): manuscrito(s): 8942 item(s)

Área de contextualização
Nome de produtor(es):

Neves, Tancredo de Almeida

Biografia:

Nascido na cidade de São João del Rei, estado de Minas Gerais, em 4 de março de 1910. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Belo Horizonte-MG (1932). Iniciou sua carreira política no Partido Progressista (PP), por cuja legenda foi eleito vereador de São João del Rei (1935-1937). Elegeu-se deputado estadual (1947-1950) e deputado federal (1951-1953) na legenda do Partido Social Democrático (PSD). De 25 de junho de 1953 até o suicídio de Getúlio Vargas exerceu o cargo de ministro da Justiça e Negócios Interiores. Novamente eleito deputado federal (1954-1955), foi diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais (1955) e da Carteira de Redescontos do Banco do Brasil (1956-1958). Assumiu a Secretaria de Finanças do estado de Minas Gerais (1958-1960). Com a renúncia de Jânio Quadros e a instauração do regime parlamentarista, tornou-se primeiro-ministro (1961-1962). Eleito deputado federal em 1963, com a extinção dos partidos políticos e a decretação do bipartidarismo pelo AI-2, de 27 de outubro de 1965, ingressou no MDB, tornando-se um dos seus líderes. Reelegeu-se deputado federal seguidas vezes (1963-1979). Senador pelo MDB em 1978, com a volta do pluripartidarismo, fundou o Partido Popular (PP) e, nesta legenda, continuou a exercer seu mandato (1979-1982). Ingressou no PMDB e elegeu-se governador de Minas Gerais (1983-1984). Em virtude da derrota da emenda Dante de Oliveira, que propunha a realização de eleições diretas para presidente da República em 1984, foi lançado candidato à presidência por uma coligação de partidos de oposição reunidos na Aliança Democrática, tendo como vice o senador José Sarney. Foi eleito presidente da República pelo Colégio Eleitoral, em 15 de janeiro de 1985, vencendo o candidato governista Paulo Maluf. Na véspera da posse, em 14 de março de 1985, foi internado em estado grave, assumindo interinamente o cargo o vice-presidente José Sarney.
Faleceu em São Paulo, no dia 21 de abril de 1985. A lei nº 7465 de 21 de abril de 1986, determinou, em seu artigo 1º, que Tancredo Neves passaria a figurar na "Galeria dos que foram ungidos pela nação brasileira para a suprema magistratura, para todos os efeitos legais"

Entidade custodiadora:

Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil FGV

Procedência:

Doação, Risoleta Neves, 1995

Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo:

A série DOCUMENTOS PESSOAIS (dp) inclui diplomas, títulos, condecorações, certidão de casamento e o atestado de óbito do titular. Na série ASSUNTOS DIVERSOS (ad) podemos destacar o que reúne material sobre o inquérito instaurado por ocasião do atentado a Carlos Lacerda, em 1954; o material publicitário da campanha de Tancredo Neves ao governo de Minas Gerais, em 1960 e as cartas de Juscelino Kubitschek, escritas do exílio, a Tancredo Neves. A série PRIMEIRO MINISTRO (m) é referente ao período em que Tancredo ocupou a presidência do Conselho de Ministros, durante o regime parlamentarista, assim ordenados: documentos da esfera política, dirigidos aos gabinetes do primeiro ministro e do presidente da República, em sua maioria pedidos de cargos feitos por políticos e vinda do povo; as nomeações feitas para vários cargos; prestação de contas de alguns ministérios e correspondência enviada ao gabinete de Tancredo Neves contendo pedidos e convites. Na série DEPUTADO FEDERAL (df) encontram-se os dossiês referentes à atuação de Tancredo na Câmara dos Deputados, em especial na Comissão de Economia, Indústria e Comércio, onde atuou como relator; os mapas de apuração das eleições de 1966, 1970 e 1974; pedidos de eleitores e as articulações políticas do deputado federal. A série SENADOR (s) é constituída de documentos que abrangem a candidatura e o mandato de Tancredo Neves no Senado Federal. A série GOVERNO DE MINAS GERAIS (gov. MG) abrange as eleições de 1982, o período em que Tancredo esteve à frente do executivo de seu estado e alguns documentos datados após sua saída. Na série CAMPANHA PRESIDENCIAL (cp) podemos destacar os seguintes assuntos: reivindicações de entidades ou grupos de interesse; estudos para a elaboração da plataforma de governo e a organização da campanha. A série PRESIDENTE ELEITO (pe) abrange o período após a sua eleição no Colégio Eleitoral, no dia 15/01/1985 e vai até as vésperas de sua internação. Inclui documentos que reúnem pedidos financeiros e não financeiros, convites ao presidente eleito, indicações para cargos e reivindicações de entidades de classe. Na série DOENÇA (d) estão contidos os documentos referentes ao período em que Tancredo esteve internado no Hospital de Base, em Brasília e no Hospital das Clínicas em São Paulo, até antes de sua morte. A grande maioria dos 4433 documentos são cartas da população enviando votos de pronto restabelecimento. A série POST MORTEM (pm) reúne os documentos enviados à esposa de Tancredo Neves, D. Risoleta Neves, após a morte do presidente eleito, constituída de manifestações populares, incluindo um dossiê só com poemas e literatura de cordel feitos pela população em geral. Na série PRODUÇÃO INTELECTUAL (pi) estão reunidos discursos, textos e estudos de diversos autores. Além do próprio Tancredo Neves, podemos encontrar outro nomes de destaque no cenário nacional, dentre eles Ulysses Guimarães, Fernando Henrique Cardoso, Humberto Castelo Branco.

Sistema de arranjo:

Organizado parcialmente

Organização:
O acervo está organizado em 12 séries:Documentos Textuais, Documentos Pessoais, Assuntos Diversos, Primeiro Ministro, Deputado Federal, Senador, Governo de Minas Gerais, Campanha Presidencial, Presidente Eleito, Doença, Post Mortem, Produção Intelectual. O acervo iconográfico está sendo tratado.

Área de condições de acesso e uso
Condições de reprodução:

Copyright:
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil

Outras condições:
Caso os documentos textuais estejam microfilmados, são fornecidas cópias exclusivamente a partir dos microfilmes. Para os documentos não microfilmados, são fornecidas cópias xerográficas. A reprodução de fotografias pode ser obtida em papel fotográfico ou em meio digital, mediante a assinatura do Termo de cessão de direito de uso da imagem.

Idioma do material:
  • Português do Brasil
Instrumentos de pesquisa:

Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Guia de acervos do CPDOC. 3ª. Rio de Janeiro. CPDOC. 1996. 264p. Impressos, em livros e folhetos
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Sistema Acessus. Rio de Janeiro. 05/2000. Não impressos:

Área de fontes relacionadas
Unidades de descrição relacionadas:

Na instituição :
Comitê Tancredo Neves
Outros detentores :
Fundação Tancredo Neves/Memorial Tancredo Neves, São João Del Rei/MG, BR/MTN/MTN/TN/1

Área de notas
Notas:

Dimensões:
Audiovisuais em organização.

Outras:
Após o processo de informatização do acervo do CPDOC, a consulta aos documentos passou a ser feita por meio do Sistema Acessus, acessível no Portal do CPDOC (www.cpdoc.fgv.br). Os antigos catálogos e inventários em suporte papel, embora disponíveis na Sala de Consultas, não têm sido mais utilizados.

Pontos de acesso
Assunto:

Centro de Informações de Acervos dos Presidentes da República

Área de controle da descrição
Identificador da entidade custodiadora: BR RJCPDOC
Nível de detalhamento: Completo
Sites associados
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